Hoje eu vou te falar sobre as chamas. O que vejo nesse movimento sem controle que arde o mundo? Sabe, existe uma diferença em relação ao nosso eu jovem e nosso eu velho. É tudo sobre como vemos as chamas.
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Hoje eu vou te falar sobre as chamas. O que vejo nesse movimento sem controle que arde o mundo? Sabe, existe uma diferença em relação ao nosso eu jovem e nosso eu velho. É tudo sobre como vemos as chamas.
Hoje eu vou te falar sobre as chamas. O que vejo nesse movimento sem controle que arde o mundo? Sabe, existe uma diferença em relação ao nosso eu jovem e nosso eu velho. É tudo sobre como vemos as chamas.
Quando somos jovens nós queremos calor, poder, vastidão... Ficamos chocados e hipnotizados pelo poder do fogo. Essa potência infinita que queima, devasta, passa por cima de tudo. Consome, mas domina. É isso que desejamos com a inocência dos olhos juvenis. Em algum momento da nossa rude existência, nós respiramos a fumaça, isso enche nossos pulmões involuntariamente e sufoca.
Okay, é isso. Nada domina sem uma grande quantidade de consequências. Desejamos então o ar puro, uma ação irreversível que leve embora qualquer flama e não sobre calor. Descobrimos como o frio pode ser confortável e menos impactante. Mesmo hipnotizados pela grandeza dos fenômenos. Nós sabemos, não tem volta, uma vez devotos de uma entidade que possui o todo: poder de dar vida e tirar a vida. Pensamos: há apenas nós, fumaça e queima.
Abraçamos nossas escolhas e fingimos que tudo foi casualidade. Afinal, pobrezinho, era impossível negar a capacidade de atração do fogo. Há apenas um caminho, não é mesmo? Contudo, talvez crescer seja apenas dar vazão ao empoderamento das coisas e dar valor ao risco.
Entendemos a destrutividade do antagonismo. É mais perigoso que fascinante agora, é assim que sabemos que não temos mais aquele olhar puro que se encanta com o inflamável do mundo. Apenas, sabemos, que cada toque de fascínio tem um comburente. Paramos de engrandecer a queima e todos os esforços querem apagar nossas faíscas. Ninguém me disse que na velhice somos as sobras de um fogaréu.
É de fogo o homem, de homem é o fogo, fogo, fogo!
É de fogo que clama, de fogo que vence,
De fogo que teme,
Que ama, que arde, que sente,
Que se estende,
Enaltece, esquece.
É de fogo que se inflama,
E padece na flama,
Padece, padece,
É de fogo o homem, de homem é o fogo, fogo, fogo!