Brasil é o segundo país em número de inscrições da premiação promovida e apoiada pela inDrive; são 24 candidatas da América Latina, contando fundadoras da Colômbia, México, Argentina e Chile
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Brasil é o segundo país em número de inscrições da premiação promovida e apoiada pela inDrive; são 24 candidatas da América Latina, contando fundadoras da Colômbia, México, Argentina e Chile
O Aurora Tech Award, prêmio anual que destaca as fundadoras mais ousadas e ambiciosas dos mercados emergentes, anunciou suas 120 principais empreendedoras para 2025. Este ano, a premiação bateu recorde com 2.018 inscrições de 116 países, o dobro do envio do ano passado. A nação que lidera a lista é a Nigéria, seguida pelo Brasil, com 15 candidatas, e pelos Estados Unidos, com o Egito logo atrás. Colômbia, o Quénia, o Reino Unido, a Índia e o Cazaquistão também fazem parte da Long List, que reune um grupo diversificado de candidatas de todo o mundo.
“O Aurora Top 120 ocorre pela primeira vez para nós este ano, criado a partir de uma chamada aberta de três meses que atraiu mais de 2.000 inscrições de fundadoras de todo o mundo. Com um rigoroso processo de seleção, identificamos 120 mulheres empreendedoras de destaque que estão construindo negócios ousados e inovadores em mercados emergentes. Essas fundadoras estão preparadas para moldar o futuro de suas indústrias e países, tornando-os lugares a serem observados em 2025", disse a head do Aurora Tech Awards, Isabella Ghassemi-Smith.
A iniciativa também obteve maior apoio de empresas de capital de risco, com o número de parceiros aumentando de 23 para 35. Notavelmente, a lista deste ano inclui novos nomes do Egito, Brasil e Paquistão, sublinhando o crescente reconhecimento global do prémio e da sua missão.
Destaques Regionais
Healthtech emergiu como o setor líder entre os 120 melhores da Aurora, apresentando uma ênfase global na inovação na área da saúde, com 30 startups operando nesta área.
Além disso, as agritechs e as edtechs permaneceram altamente relevantes, enquanto o panorama do comércio eletrônico parece evoluir para modelos de mercado mais dinâmicos. A maioria das startups de agrotecnologia são da África. Existem apenas algumas startups no setor de energias renováveis – uma da Colômbia e outra do Iraque. A maioria das startups de tecnologia de RH vem do Brasil, seguidas por Cingapura em segundo lugar, e pelo Reino Unido.
O Aurora Tech Award homenageia as fundadoras mais ousadas e ambiciosas dos mercados emergentes, oferecendo mais do que apenas reconhecimento. Ele fornece acesso a experiência, recursos e oportunidades transformadoras para expandir seus negócios e moldar o futuro. As candidatas ao prêmio recebem treinamento, orientação sobre arrecadação de fundos e argumentos de venda, apoio na preparação de apresentações de venda e validação de seus esforços. Elas também se conectam com investidores, fundos de capital de risco e suporte de relações públicas, abrindo portas para redes e recursos valiosos para impulsionar seu sucesso.
O número de finalistas será anunciado em fevereiro de 2025, com as vencedoras celebradas numa cerimónia global no final do ano.
As informações completas sobre Aurora Long List estão disponíveis aqui.
Insights do setor apoiando startups lideradas por mulheres
A crescente participação das mulheres no empreendedorismo marca uma tendência global significativa. De acordo com o Monitor de Empreendedorismo Global (GEM), as taxas de atividade inicial das mulheres aumentaram de uma média de 6,1% (2001-2005) para 10,4% (2021-2023) em 30 países.
Os mercados emergentes demonstram um impulso ainda mais forte. Pesquisa da WE-FI revela que 17% das mulheres em idade ativa nas economias em desenvolvimento já são empreendedoras, com 35% aspirando se juntar a elas. Em contraste, os países de rendimento elevado reportam apenas 9% de envolvimento e 14% de taxas de aspiração. África, em particular, destaca-se, com países como Angola e Togo a reportar taxas mais elevadas de empreendedorismo feminino do que de participação masculina.
Essa mudança atraiu interesse global de capital de risco nos mercados emergentes. Em 2023, as economias emergentes receberam 17% do investimento global de capital de risco, sublinhando a sua resiliência. Por exemplo, o financiamento de capital de risco na África disparou para 6,5 mil milhões de dólares em 2022 (AVCA), um salto significativo em relação aos 1,3 mil milhões de dólares registados em 2020. Empresas como a Tiger Global e a Sequoia Capital continuam a investir em startups na Índia, na América Latina e noutros países, impulsionando um crescimento substancial.
As startups fundadas ou cofundadas por mulheres também superam as suas contrapartes lideradas por homens em termos de eficiência de receitas. Pesquisa realizada pelo BCG mostra que as startups lideradas por mulheres geram 78 centavos de receita por dólar de financiamento, em comparação com apenas 31 centavos para empreendimentos liderados por homens. Durante um período de cinco anos, elas também alcançaram receita acumulada 10% maior – US$730.000 contra US$662.000 (Desafio em Massa 2019).
À escala local, as empresas pertencentes a mulheres alimentam o desenvolvimento económico e inspiram as gerações futuras. Relatórios da ProMujer destacam o papel fundamental que as empresárias desempenham no fortalecimento das comunidades e na quebra de barreiras, reforçando o seu impacto social a longo prazo.