Da fluidez dos babados às silhuetas exuberantes e ao maximalismo ousado, descubra como a temporada redefine a elegância feminina
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Da fluidez dos babados às silhuetas exuberantes e ao maximalismo ousado, descubra como a temporada redefine a elegância feminina
O outono/inverno 2025 marca uma revolução na moda feminina, afastando-se do minimalismo e celebrando a exuberância e a autenticidade. Com base em análises de tendências e desfiles internacionais, observa-se uma transição significativa para silhuetas amplas, detalhes românticos e uma paleta de cores rica e diversificada.
Dramática e quase teatral, o maximalismo vai na contramão do quiet luxury, das clean girls e do "menos é mais", mostrando enfoque especial em cores vibrantes, sobreposições, peças volumosas, estampas chamativas e estilização extravagante e estratégica.
Essa é uma forma de auto expressão — assim como tudo na moda —, mas exige conhecimento de estilo, ousadia e uma pitada de coragem.
Nos últimos desfiles das maiores casas da indústria, a excentricidade e a abundância agraciaram as principais capitais de moda do mundo, oferecendo fortes indícios sobre as maiores tendências do momento.
Silhuetas inovadoras são uma das marcas registradas da Comme de Garçons, graças à inventividade e artisticidade de Rei Kawakubo, a fundadora da marca.
Nos desfiles desse ano, as modelos caminharam pelas passarelas com looks estruturados e praticamente esculpidos, com muitas dobraduras, geometria e volume.
É claro que roupas do tipo não são recomendadas para a rotina, mas indicam uma trend de liberdade e criatividade, batendo na porta de visuais oversized e criativos.
Em uma abordagem um pouco mais acessível, grifes como Alexander McQueen apresentaram modelos com certo volume e fluidez — ainda chamativos, mas menos complicados de vestir.
A dramaticidade e feminilidade do estilo romântico — conhecido por muita gente como girlcore, graças à influência do TikTok — traz de volta elementos por muito tempo considerados ultrapassados, como laços e babados.
Nos fashion shows, ganha ares conceituais dignos de museu, mas pode ficar mais discreto para o dia a dia.
Os tecidos também contribuem para a estética do romantismo. Materiais suaves como seda, cetim, renda e tule dão a impressão de suavidade e um quê quase angelical.
Por mais que as cores claras sejam as mais utilizadas nessa estética, nada impede que os designers invistam em paletas escuras também.
Nos anos 1980, as mulheres passaram a usar roupas com cortes retos e proeminentes para ganhar mais respeito em um universo majoritariamente dominado por homens — especialmente no aspecto profissional.
As famosas ombreiras são grandes símbolos da moda dessa época, mas estão fazendo seu comeback graças a grandes casas de luxo que ditam tendências por onde passam, como a Saint Laurent.
Conhecida pelos ângulos muito bem delineados e desenhos ultra elegantes, a marca francesa apresentou looks com ombros definidos que exalam poder.
A novidade ficou com as saias exageradamente volumosas e de formato arredondado. Sem ornamentos ou enchimentos, as peças ganharam volume a partir da própria construção dos tecidos.
Muito se engana quem pensa que outono e inverno só combinam com cores escuras.
Em um mar de roupas pretas, cinzas, marrons e beges, a última coleção da Gucci apresentou modelos em tons pastéis que trazem leveza à atmosfera séria e melancólica dos dias frios. Bônus para a combinação color block de cor-de-rosa clara e vermelho vivo!
Outra tendência é o mix and match, ou seja, a combinação de estampas. Embora esse estilo tenha sido apresentado nos desfiles da Vivienne Westwood e Dries Van Noten, é perfeitamente possível criar looks como esses com as peças que já moram no seu armário.
Considere essas dicas: harmonização de cores, proporção de estampas e muita confiança para exibir um visual audacioso!
Também vale mencionar o retorno triunfal das clássicas estampas de bolinhas, homenageadas na última temporada de moda por alguns nomes de peso, como a Moschino.
Como a criatura viva e em constante transformação que é, a moda não exatamente segue uma linha cronológica linear. Apesar das claras e necessárias adaptações por motivos sociais, geográficos, climáticos e políticos, os estilistas sempre dão um jeitinho de voltar ao passado.
Muito além de inspirações dos anos 1980 ou do popular Y2K, que remete à estética dos anos 2000, as marcas vão muito além.
A McQueen, por exemplo, acenou para a moda renascentista e até para o dadaísmo em sua última coleção, com seus looks vistosos de golas elaboradas, saias estruturadas, mangas bufantes e aspecto transgressor.
Já a grife londrina Huishan Zhang bebeu da fonte dos anos 1960, com referências diretas à modelo e socialite Edie Sedgwick e ao clássico filme O Vale das Bonecas.
E em uma pegada meio Bridgerton, Richard Queen baseou suas criações mais recentes na era da Regência Britânica, marcada pelo período entre 1811 e 1820.
Na primeira fileira do desfile de outono/inverno 2025 — que mostrou vestidos sóbrios, luvas compridas e detalhes delicados — estavam Eliza e Amelia Spencer, sobrinhas da Princesa Diana.
Usar roupas mais largas é uma prática muito associada ao street style devido à noção despojada do estilo urbano.
Uma calça jeans e um tricô feminino, a depender da estilização, podem se tornar um belíssimo look casual, mas ainda muito elevado.
O oversized, no entanto, também se encaixa muito bem em ocasiões que requerem mais formalidade. Para uma reunião de negócios, por exemplo, vale apostar em ternos de corte mais largo.
Dica de ouro: para que as roupas oversized não “engulam” você, vista peças até dois números maiores que o seu e nada mais que isso!