Principais índices nos EUA fecham com baixas em meio a preocupações com a dívida dos EUA
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Principais índices nos EUA fecham com baixas em meio a preocupações com a dívida dos EUA
Depois de dois dias seguidos de recordes, chegou a hora de colocar o dinheiro no bolso. Hoje, o Ibovespa recuou 1,59%, aos 137.881,27 pontos, uma perda de 2.228,36 pontos. Ainda é um patamar maior do que a máxima histórica que inaugurou esse novo ciclo de ganhos há duas semanas – em 8 de maio passado, o IBOV computava uma máxima sem precedentes e essa máxima era de 137.634,57 pontos. Ou seja, andou bastante depois disso e agora chegou o momento de realizar esses ganhos.
"No ambiente doméstico, a descoberta de focos de gripe aviária gerou certo burburinho no mercado, mas não chegou a impactar fortemente as empresas do setor neste primeiro momento. Acredito que essa correção seja saudável, e poderíamos ver o mercado “respirar” até os 135 mil pontos antes de retomar a tendência de alta", diz Anderson Silva, sócio da GT Capital.
O dólar comercial tornou a cair, agora com menos 0,46%, a R$ 5,643, depois da alta de ontem. E os DIs (juros futuros) terminaram, assim como ontem, com altas por toda a curva.
"O dólar segue em movimento lateral, o que, na minha visão, representa um preço mais “justo” para a moeda americana, devendo oscilar nas próximas semanas entre R$ 5,60 e R$ 5,80. Já os DIs futuros apresentam um dia de repique, dentro de um movimento de baixa observado nas últimas semanas, à medida que o mercado já começa a precificar um pico da alta de juros no Brasil, seguido por uma possível manutenção e, eventualmente, início de cortes mais à frente", comenta Anderson.
Preocupações com a dívida dos EUA
Entretanto, o movimento de realização não explica toda queda de hoje. Há um temor vindo de Wall Street, onde os principais índices caíram com amplitude, de que a dívida pública dos EUA pode aumentar, já que o governo Trump negocia com o Congresso um projeto de cortes de impostos, mas sem cortar gastos. A conta que já não fecha hoje pioraria bastante. Os Treasuries, que já vinham subindo nos últimos dias, ampliaram as altas.
“Embora a venda de títulos do Tesouro dos EUA imediatamente após o rebaixamento da Moody’s (na sexta-feira, 16) tenha sido relativamente modesta, os rendimentos dos títulos do Tesouro têm subido de forma constante desde o final de abril, com a chegada das negociações orçamentárias”, escreveu Mark Haefele, diretor de investimentos do UBS Global Wealth Management, em nota reproduzida pela CNBC. O projeto de lei dos republicanos “deve adicionar trilhões de dólares ao déficit do país (US$ 36 trilhões) na próxima década. Isso provavelmente levará a um aumento na oferta de títulos do Tesouro, pressionando o mercado”.
Apesar desse cenário, o Morgan Stanley passou a ver tendência de alta para a maioria dos principais ativos dos EUA, elevando sua posição em relação às ações e aos Treasuries para “overweight”, em meio à redução da incerteza tarifária, ausência de chance de recessão e espaço para novos cortes nas taxas de juros. A única exceção foi o dólar.
Além disso, os acordos comerciais dos EUA com os demais países não avançam. Ao contrário, os outros países vão se entendendo entre si e deixando os EUA de lado, como fizeram China e o sudeste asiático.