Exposição interativa com o vasto acervo de cenários têxteis para contar narrativas de tradição popular brasileiras e de outras nacionalidades
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Exposição interativa com o vasto acervo de cenários têxteis para contar narrativas de tradição popular brasileiras e de outras nacionalidades
Foi viajando pelo mundo e pelos quatro cantos do Brasil, colhendo contos por onde passaram, e pesquisando culturais tradicionais, que o coletivo hoje tem, em seu repertório, 60 obras montadas. E parte delas poderão ser visitadas e assistidas ao longo dos dois meses que estarão em cartaz na CAIXA Cultural Brasília, de 10 de janeiro a 3 de março de 2024.
Além da exposição, aberta para visitação de terça a domingo, das 9h às 21h, o grupo vai apresentar, de quinta a domingo, 28 sessões de contação de histórias, sendo duas com tradução para Libras, e realizar uma oficina de formação para contadores. Toda a programação é gratuita, de classificação livre para todos os públicos, e a visitação será mediada por monitores, que irão incentivar as crianças na experiência lúdica da leitura e da descoberta.
As narrativas costuradas e bordadas à mão - pelo próprio grupo - em coloridos bonecos, vestimentas, tapetes, caixas, painéis e livros, ganham vida na voz e interpretação dos integrantes do coletivo. Entre os textos interpretados, estão contos de tradição europeia, africana, latino-americana e brasileira.
Dos autores brasileiros, que têm seus textos transpostos em cenários e personagens, estão Ana Maria Machado, Ricardo Azevedo, Graciliano Ramos e Carlos Drummond de Andrade. E de outras nacionalidades, serão apresentados os tapetes do projeto francês Raconte-Tapis, e painéis e livros de pano do peruano Manos que Cuentan. Ao lado de cada obra, vai estar exposto o livro correspondente.
Especial para o público de Brasília, Os Tapetes Contadores de Histórias irão apresentar, em primeira mão, novos cenários e contos, sendo: um poncho e um pergaminho, para narrar mitos gregos; um grande bolo de aniversário, para um conto popular norte-americano; e pranchas para ilustrar um mito diluviano do povo indígena Yekwana, etnia do noroeste de Roraima.
Serviço:
[Artes Visuais e Cênicas] Viajando com Tapetes Contadores
Local: CAIXA Cultural Brasília
Endereço: SBS Quadra 4 Lotes 3/4
Abertura: 9 de janeiro de 2024, às 19h
Visitação: de 10 de janeiro a 3 de março de 2024
Horário: das 9h às 21h, de terça-feira a domingo
Bilheteria: entrada franca
Classificação: livre para todos os públicos
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: CAIXA e Governo Federal
Contação de histórias:
As sessões ocorrem dentro da galeria
Dias e horário: de quinta a domingo, às 15h
Bilheteria: entrada franca, com senhas 1h antes de cada sessão
Lotação: 60 pessoas
Duração: 45 minutos
Classificação: livre para todos os públicos
Sessões com tradução para Libras: dias 18 e 25 de janeiro, às 15h
Durante a apresentação, a galeria fica reservada para os espectadores, sendo reaberta ao final de cada sessão
Oficina de formação:
Ateliê de Histórias, com Warley Goulart
Dias: de 23 a 26 de janeiro (terça à sexta), das 17h às 20h.
Número de participantes: 25 por oficina, acima de 14 anos.
Inscrição online pelo site da Caixa Cultural Brasília
Sobre o grupo
25 anos atrás, Os Tapetes Contadores de Histórias fundaram no Brasil um projeto singular de transposição do livro para a artesania têxtil e foi o primeiro coletivo nacional a promover exposições interativas dentro de galerias de arte. Se hoje editoras investem em mascotes de pano na promoção de livros, isto se deve ao legado que brotou da arte dos Tapetes Contadores. O grupo é referência internacional como pesquisadores sobre as intersecções entre texto e têxtil. Também é o grupo de narradores que mais representou o Brasil no exterior – atuando em 16 países, onde compartilhou histórias em inglês, francês, espanhol e português. Em 2003, o grupo realizou a primeira exposição de seu acervo no ainda chamado Conjunto Cultural da CAIXA, em Brasília e Rio de Janeiro. De lá pra cá promoveu 32 exposições interativas nas CAIXAS Culturais de todo país – iniciativa revolucionária que transformou a visão que se tem da arte para crianças no país. Em 2016, sua peça SHTIM SHLIM ganhou os prêmios de Melhor Espetáculo e Melhor Cenário no Zilka Sallaberry e Selo de Espetáculo Recomendado pelo CEPETIN. Em 2018, receberam o Prêmio Baobá, a mais importante premiação nacional para os fortalecedores da arte narrativa. Em 2022, com patrocínio do Instituto Cultural Vale, o grupo excursionou pela primeira vez pela Amazônia, realizando exposições interativas de seu acervo em comunidades indígenas e centros culturais das cidades de Belém, Igarapé-Miri e Marabá.