Pesquisas revelam o aumento da obesidade no Brasil: conheça as causas, consequências e alternativas de tratamento eficazes
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Pesquisas revelam o aumento da obesidade no Brasil: conheça as causas, consequências e alternativas de tratamento eficazes
Pesquisa feita pela Novo Nordisk, líder global em saúde, junto ao Instituto Datafolha, apontou que 59% da população brasileira tem sobrepeso ou obesidade, conforme o Índice de Massa Corporal (IMC) informado pelos 2.012 participantes, de em média, 43 anos, com pessoas representando os diversos gêneros, classes sociais e regiões do país.
O cenário preocupante em relação ao aumento da obesidade ainda conta com mais um agravante: entre os entrevistados, 57% revelaram ter doenças relacionadas ao sobrepeso, especialmente diabetes e pressão alta.
Por outro lado, os entrevistados demonstraram não querer manter o peso atual e apresentaram um alto nível de insatisfação em relação a isso e o forte desejo de perder os quilos em excesso.
Mas, afinal, a quais fatores esse aumento está relacionado? Quais são suas consequências? E o mais importante, quais são os métodos seguros e comprovados de perda de peso para diferentes quadros de sobrepeso e obesidade? Fique conosco, e confira todas as respostas!
Os números não aumentam por coincidência, resultantes apenas do crescimento populacional, por exemplo, na lógica “quanto mais pessoas, mais indivíduos magros ou acima do peso.”
Nesse contexto, também não se pode apontar um único culpado, porque, na verdade, o ganho exacerbado de peso está relacionado a uma série de fatores, que vão desde o estilo de vida até determinantes socioeconômicos e genéticos.
Assim, apesar de ter um físico específico comum a todos, a obesidade não escolhe, cor, crença, gênero e idade, mas atinge os grupos abaixo:
Pode-se dizer que nem todas as pessoas sedentárias são obesas, mas, sem dúvida, a maioria dos obesos são sedentários. A conta é simples: para perder peso, você deve perder mais calorias do que consome.
Quando alguém consome níveis elevados de caloria, para não ganhar peso em excesso, ela deveria ser fisicamente ativa, o que, na prática, não acontece geralmente.
A modernização e o avanço tecnológico promovem um estilo de vida mais sedentário, afinal, costuma ser mais atrativo passar longas horas sentado em frente à televisão ou ao computador, do que praticar atividades físicas, concorda? Mas, infelizmente, isso contribui para um gasto energético insuficiente em relação ao consumo calórico.
Mais resultado da modernização, a alimentação rica em alimentos ultraprocessados, fast-foods, bebidas açucaradas leva ao baixo consumo de frutas, verduras e alimentos naturais. Como consequência, os impactos negativos na saúde, incluindo o aumento de peso, são inevitáveis.
A facilidade de acesso a esse tipo de alimento, o baixo custo e a praticidade em consumi-los torna a alimentação inadequada ainda maior, contribuindo ainda mais para o aumento da obesidade não somente no Brasil, mas ao redor de todo o mundo.
O Atlas Global da Obesidade Infantil de 2023 indicou que o número de crianças obesas aumentará, globalmente, de cerca de 150 milhões para mais de 250 milhões até 2030, principalmente em países como o Brasil, de baixa e média renda, devido ao acesso dos processados ser mais fácil se comparado aos alimentos mais saudáveis.
A desigualdade social também desempenha um papel importante no aumento do número de pessoas obesas e com sobrepeso. Conforme o World Economic Forum, o problema aparece especialmente entre pessoas de baixa renda.
Tais grupos sociais tendem a ter menos acesso a alimentos nutritivos, assim como têm menos oportunidades quanto à prática de atividades físicas (em relação às condições financeiras, de tempo e espaço). Em resumo, famílias de baixa e média renda enfrentam mais dificuldades para adotar um estilo de vida saudável.
O aumento da obesidade no Brasil tem gerado várias consequências graves para a saúde pública. De forma individual, o excesso de peso prejudica os indivíduos em sua saúde física e mental, prejudicando o como eles se veem e como se portam em sociedade. Entenda melhor:
A obesidade está associada a várias doenças crônicas, como diabetes tipo 2, hipertensão, doenças cardiovasculares, asma e apneia do sono. Além disso, segundo o Ministério da Saúde, 13 tipos de câncer estão relacionados à doença.
Todos os problemas acima impactam diretamente a qualidade de vida dos acometidos e aumentam a mortalidade.
A obesidade e o sobrepeso impactam na forma como os indivíduos veem a si porque são considerados fora do padrão de beleza estabelecido pela sociedade e sentem-se pressionados a mudar sua imagem, rejeitados, entre outras graves consequências emocionais e sociais.
Sendo assim, a doença também está ligada a problemas psicológicos, como a ansiedade, depressão, baixa autoestima, fobia social, e transtornos alimentares e de imagem em vários graus.
Existem várias abordagens para a perda de peso, e a escolha do método adequado depende do quadro específico de sobrepeso ou obesidade da pessoa. A seguir, algumas das intervenções mais recomendadas:
A reeducação alimentar por meio de uma dieta balanceada junto a prática regular de exercícios físicos é a combinação indispensável para a perda de peso em todos os casos. Sem exceção. Biologicamente falando, essas são as únicas saídas capazes de, além da perda de peso, terem o poder de mantê-lo, assim que a pessoa consegue alcançar sua meta.
Além disso, se feitas de maneira correta, o que não inclui dietas “milagrosas” e mirabolantes, são responsáveis pela saúde e qualidade de vida além da estética, algo que tratamentos medicamentosos, por exemplo, não são capazes de oferecer.
Segundo a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica, 64% das pessoas dizem que comem em excesso para lidar com a ansiedade e estresse, isto é, fatores emocionais facilitam o ganho de peso, e portanto, a obesidade.
Em contrapartida, a psicoterapia ajuda no tratamento dos problemas emocionais e na identificação e modificação de padrões de pensamento que dificultam o psicológico e o emagrecimento.
Para casos de obesidade grave (IMC ≥ 40 ou IMC ≥ 35 com comorbidades), o balão gástrico pode ser uma alternativa bastante atrativa e eficaz. Atrativa, pois se trata de um método não invasivo de perda de peso, que consiste em diminuir o tamanho do estômago para o paciente sentir-se satisfeito com menos comida.
Para colocá-lo, não há necessidade de hospitalização e a pessoa recebe alta no mesmo dia, após uma rápida endoscopia. Hoje em dia, ainda não há intervenção mais segura e confortável, pois a ferramenta não altera a anatomia do estômago, podendo ser reversível a qualquer momento, o que não acontece com cirurgias.
Em comparação ao tratamento com remédios, eles são um compromisso para a vida toda e, se parar de tomá-los, vai arcar com as consequências do efeito sanfona.
O balão, por outro lado, tem recuperação rápida, perda de peso significativa, com altas taxas de sucesso e satisfação de curto a longo prazo.
O crescimento do número de pessoas obesas no Brasil é uma questão de saúde pública que demanda atenção urgente. Se você tem obesidade ou sobrepeso, o que pode fazer pela sua saúde é optar pelas alternativas citadas, que envolvem abordagens que combinam mudanças no estilo de vida com poderes físicos e emocionais capazes de mudar para melhor!
Mais informações:
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