A equipe da Monitoria de Práticas em Ginecologia da Universidade Católica de Brasília (UCB), em parceria com a Liga da Mulher (LiM-UCB) e a Liga de Doenças Infecciosas e Parasitárias (LiDIP-UCB), realizou neste sábado, dia 27, um mutirão de exames ginecológicos preventivos como Papanicolau, de sorologia para sífilis, hepatites e HIV.
A equipe da Monitoria de Práticas em Ginecologia da Universidade Católica de Brasília (UCB), em parceria com a Liga da Mulher (LiM-UCB) e a Liga de Doenças Infecciosas e Parasitárias (LiDIP-UCB), realizou neste sábado, dia 27, um mutirão de exames ginecológicos preventivos como Papanicolau, de sorologia para sífilis, hepatites e HIV. Foram atendidas 35 mulheres com idade entre 25 e 64 anos, de forma gratuita, encaminhadas por ONGs que atendem mulheres em situação de vulnerabilidade social.
O professor de práticas ginecológicas do curso de Medicina da UCB, Demétrio Gomes, responsável pelo mutirão, explica que a grande maioria das mulheres não tem acesso à coleta da colpocitologia oncótica, o Papanicolau, exame preventivo para o câncer de colo de útero. “Já tivemos diagnóstico de lesão pré-maligna e inclusive de lesão maligna durante os mutirões. Nestes casos, já encaminhamos para seguimento e tratamento”, completa. Alguns tratamentos são realizados na própria UCB. No caso de cirurgias, o encaminhamento é feito para a Rede Pública.
Bruna, de 28 anos, foi uma das pacientes atendidas pelo mutirão. Ela conta que é muito difícil conseguir realizar um exame de Papanicolau nas UPAS e nos postos de saúde. Além da demora em conseguir o agendamento, ainda existe o tempo de espera para ter acesso aos resultados, que varia até três meses. “Doença não espera e aqui na UCB o atendimento é rápido. A universidade está proporcionando um ótimo atendimento para as mulheres. Eu fico muito feliz de estar participando desse mutirão”, relata.
Para Sonia, de 37 anos, a demora dos resultados e até de conseguir uma consulta também é motivo para ter procurado o atendimento na UCB. “Vim fazer um exame de Papanicolau através do Instituto Mãos Solidárias do Sol Nascente, e fiquei muito agradecida porque o atendimento público é muito demorado e não é eficaz. Os retornos e resultados de exames demoram. Eu fiquei muito feliz por ter tido essa oportunidade e espero continuar aqui, fazendo algum tratamento, exame. A saúde da mulher é muito importante e hoje está dificílimo conseguir na rede pública”.
O mutirão de Papanicolau já está em sua 5ª edição e tem contribuído tanto para a comunidade, como também para a formação dos estudantes de Medicina da UCB. “A participação dos estudantes é de extrema importância para o aprendizado deles e percebo um interesse maravilhoso por parte dos estudantes. Os monitores aprendem muito”, conta Demétrio.
Participaram do mutirão estudantes do sexto ao 12º semestre. O atendimento foi realizado no Centro Integrado Ambulatorial da Universidade Católica de Brasília (CIA-UCB).