Especialista explica como as ferramentas de IA que geram conteúdos estão sendo aperfeiçoadas e explica por que devem ser vistas como aliadas, e não como vilãs, no mundo corporativo
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Especialista explica como as ferramentas de IA que geram conteúdos estão sendo aperfeiçoadas e explica por que devem ser vistas como aliadas, e não como vilãs, no mundo corporativo
Nas últimas semanas, um assunto dominou as manchetes dos noticiários: o ChatGPT e o uso de ferramentas de inteligência artificial (IA) na produção de conteúdo. Os chamados robôs escritores, criados para dar mais agilidade ao processo de criação de textos com finalidades diversas, dividem opiniões e têm sido testados a exaustão por usuários na internet. A tecnologia está no centro de discussões que envolvem ética e até mesmo um possível impacto no mercado de trabalho.
Rodrigo Gimenes, profissional com 16 anos de experiência no setor tech e CTO do Grupo Reportflex, acompanha de perto as discussões envolvendo o tema. O brasileiro criou a plataforma Robotizia, que gera textos automaticamente a partir dos inputs que o usuário insere na plataforma, e explica que as ferramentas de IA estão sendo constantemente aperfeiçoadas para garantir a assertividade e um toque mais humanizado nos resultados.
“A geração de conteúdo por IA está sendo aperfeiçoada para tornar os resultados mais precisos e humanos. Isso inclui a incorporação de informações contextuais, como o tom e o estilo de escrita, para produzir resultados mais coerentes. As ferramentas também estão sendo treinadas com enormes quantidades de dados para aprender e reproduzir o estilo de escrita de jornalistas famosos”, revela Gimenes.
Segundo o especialista, existem preocupações quanto à ética e precisão da geração de conteúdo por IA, tendo em vista que algumas ferramentas produzem notícias falsas ou enganosas. Isso pode ter consequências graves para a sociedade, incluindo manipulação da opinião pública.
“É importante destacar que essas ferramentas de IA estão sendo aperfeiçoadas rapidamente, com o intuito de oferecer uma alternativa rápida e econômica para a produção de conteúdo. No entanto, devem ser usadas com responsabilidade e ética, para garantir a precisão e credibilidade da informação”, orienta Gimenes.
Contudo, a introdução dessa tecnologia também pode trazer muitas vantagens para a sociedade. Na visão do CTO da ReportFlex, os robôs podem aumentar a eficiência e a produtividade, e serem programados para realizar tarefas desagradáveis ou repetitivas que os humanos não desejam fazer, liberando tempo para que os profissionais possam se concentrar em tarefas mais criativas e significativas.
“Como a tecnologia continua a evoluir, é importante que as empresas e a sociedade tomem medidas para garantir que os trabalhadores humanos sejam protegidos. Isso pode incluir a capacitação para habilidades novas e relevantes, bem como a criação de novos postos de trabalho”, pondera o empresário.
Tecnologia é confiável?
Rodrigo Gimenes garante que sim, as ferramentas de IA são confiáveis. “Plataformas baseadas em IA, como a Robotizia, são confiáveis porque são alimentadas com enormes quantidades de dados e projetadas para aprender continuamente. No entanto, é importante lembrar que elas são tão precisas quanto os dados que recebem e que não possuem julgamento moral”.
No contexto corporativo, a tecnologia entra como braço direito na operação de empresas gerando conteúdos em segundos para redes sociais, sites e blogs, sugerindo pautas para o empreendedor abordar em anúncios, vídeos, artigos e postagens, mapeando o público-alvo e gerando economia de tempo ao passo em que melhora a performance on-line do negócio.
“A ferramenta de IA ajuda a criar conteúdo de alta qualidade em questão de segundos, economizando tempo e esforço por parte do empresário. Pode ser usada para analisar informações sobre o mercado, dados de comportamento do consumidor, identificar padrões e tendências, ajudando a guiar as decisões estratégicas da empresa”, exemplifica Gimenes.
Rodrigo Gimenes ressalta que outra vantagem da IA que gera conteúdo é sua capacidade de criar conteúdo personalizado e relevante para diferentes públicos-alvo. “Isso significa que os empresários podem se conectar de maneira mais eficaz com seus clientes e potenciais clientes, aumentando as chances de conversão”, conclui o especialista.
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