* Raphael Godoy é Chief Revenue Officer (CRO) SaaS da Zenvia, plataforma de experiência do cliente
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* Raphael Godoy é Chief Revenue Officer (CRO) SaaS da Zenvia, plataforma de experiência do cliente
O avanço da tecnologia possibilita um universo de oportunidades para as empresas. E não só para crescer o negócio, mas também para melhorar a reputação a partir de um posicionamento centrado no cliente, com o compromisso de tornar a experiência sempre especial e única.
Dentro dessas evoluções, não posso deixar de citar o conceito de ‘Tudo como Serviço’ (XaaS), que acompanha o comportamento do consumidor de preferir o uso em detrimento da posse. No ano passado, o mercado global de XaaS, sigla em inglês para Everything as a Service, atingiu US$ 198,6 bilhões, de acordo com a empresa de pesquisa IMARC Group. Até 2027, ela prevê que esse mercado alcance US$ 624,1 bilhões.
Do ponto de vista da tecnologia e ainda dentro do universo XaaS, todas as empresas devem prestar atenção na sigla SaaS, ou Software como Serviço, para evoluírem o negócio e continuarem competitivas.
Na prática, o SaaS permite às organizações acessar seus dados de diversos sistemas a partir de qualquer dispositivo conectado à internet. Os servidores e os bancos de dados são hospedados em nuvem pelos fornecedores, que podem operar no sistema a distância. Em outras palavras, as empresas não precisam se preocupar com manutenção nem atualização de hardwares ou softwares, uma vez que eles são executados nos servidores dos provedores.
A tendência tecnológica começou em 2019, pouco antes da pandemia, e segue com um crescimento médio de 18% ao ano, segundo o estudo de computação em nuvem do ReportLinker. Além disso, o Gartner prevê que 50% das organizações no mundo usarão SaaS para acelerar as iniciativas de negócios até 2027.
Mas por que o SaaS está se tornando a escolha de muitas empresas que buscam por inovação? Respondo com duas palavras: agilidade e escalabilidade, segundo 70% dos CIOs ouvidos por estudo publicado pelo Ranktracker em 2022.
Independentemente do porte da empresa, tornar o negócio escalável é uma premissa no mercado atual, cada vez mais competitivo. Já a agilidade é fundamental para aumentar a produtividade e a capacidade de tornar única a experiência do cliente, que preza cada vez mais por hiperpersonalização, respostas e soluções em tempo real.
E como um software sob demanda, ele ainda permite que as empresas escolham os serviços que desejam adquirir, tendo a personalização como uma palavra-chave, com custos operacionais reduzidos pela metade, segundo casos de uso.
Outro ponto importante é a segurança de dados. Os acessos ao sistema são controlados por login e senha, com várias camadas de segurança embarcadas e com rastreio rápido de brechas que possam surgir, evitando, por exemplo, um vazamento de dados não autorizados.
E ao contrário dos softwares convencionais (conhecidos como ‘on premise’), você não precisa se preocupar com atualizações e manutenções de hardware. Com isso, as empresas têm acesso sempre a um serviço de ponta e aproveitando todas as atualizações disponíveis no software automaticamente, colaborando para uma gestão mais eficiente.
Esses são apenas alguns dos benefícios e impactos (reais e imprescindíveis) proporcionados pelo Software as a Service para os negócios. Como um adepto desse modelo, afirmo que as companhias e, mais que isso, os profissionais que ainda não se adequaram à realidade do ‘Tudo como Serviço’, e especialmente ao SaaS, tendem a ficar obsoletas e enfraquecidas.
A expectativa é que, a cada ano, o modelo seja implementado em mais e mais empresas, dos mais diferentes setores, que surfarão essa onda que veio para ficar, em um movimento sem volta e no qual todos temos que estar prontos.
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