Molière

Território Comunicação - 15/02/2023

O espetáculo é a primeira montagem da renomada dramaturga, escritora e roteirista mexicana Sabina Berman no Brasil

Uma disputa bem-humorada entre a Comédia, representada por seu mais ilustre autor, Molière (vivido por Matheus Nachtergaele), e a Tragédia, personificada pelo poeta Jean Racine (Elcio Nogueira Seixas), Molière chega ao Centro Cultural Banco do Brasil Brasília após de quatro anos de temporadas de sucesso pelo país. As apresentações em Brasília serão de 23 de fevereiro a 12 de março, com sessões de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 18h, e ingressos a R$ 30, a inteira. A peça tem classificação indicativa não recomendada para menores de 12 anos. 

Embalada por músicas de Caetano Veloso, executadas ao vivo com arranjos originais do maestro Gilson Fukushima, a montagem integra o projeto de intercâmbio cultural da valorização da dramaturgia latino-americana, o projeto Teatro Promíscuo. A peça, que marca a estreia da obra teatral da renomada dramaturga mexicana Sabina Berman no Brasil, tem direção de Diego Fortes, ganhador do Prêmio Shell em 2017 pelo espetáculo O Grande Sucesso. 
Inspirada no teatro de Molière, que fundia estilos em uma mesma obra (Commedia Dell’Arte; influências renascentistas e barrocas; humor satírico), a encenação integra linguagens diversas em uma intensa dinâmica cênica. “A fusão de linguagens de Molière e a autenticidade de suas criações nos possibilitaram misturar cores e texturas com extrema liberdade, procurando sempre uma encenação em que regras pudessem ser quebradas”, diz o diretor Diego Fortes. 
Em cena, quatorze atores e músicos vão narrar o inusitado conflito entre maneiras opostas de pensar o mundo, expressas pelas famosas máscaras do teatro: uma ri malandramente de tudo e de todos e a outra mostra reverência e temor diante da dor e da morte. O embate épico entre essas duas faces da vida tem como cenário a corte real de Luis XIV, o Rei Sol (Josie Antello), na França. 

Amado por todos e favorito do extravagante rei, Molièretrava uma luta tragicômica com seu aprendiz Racine para manter a posição de dramaturgo mais prestigiado da corte. Enquanto isso, o Arcebispo de Paris, entusiasta da guerra, Monsenhor Péréfixe (Renato Borghi), tentará se aproveitar de um conflito em curso para banir do reino o Teatro e seus artistas, endurecer a censura e lançar a França em uma era de obscurantismo, violência e sacrifício.  
É mais nobre fazer o público rir ou chorar? Os artistas devem mostrar o mundo como ele é ou como deveria ser? Por que proibir obras de arte e perseguir seus criadores? Até que ponto aqueles que criam devem submeter-se à vontade daqueles que pagam? Estas são algumas das grandes questões que permeiam o enredo do espetáculo. O cenário de André Cortez evidencia o jogo de transições entre teatro e realidade, ao mesmo tempo em que dissipa os limites entre palco e plateia. O público, enquanto assiste a uma encenação de Molière ou de Racine, também acompanha as reações do Rei Luís XIV e do Arcebispo Péréfixe ao espetáculo. Os figurinos de Karlla Girotto brincam com a ideia irreverente de uma "França Tropical", ou melhor, de uma delirante "Tropicália Francesa" irrompendo em plena corte absolutista do século XVII. 
Paralelo ao espetáculo, Matheus Nachtergaele está no ar em ‘Cine Holliúdy (TV Globo) e entrará em cartaz com o longa ‘O Clube dos Anjos’, baseado na obra de Luis Fernando Veríssimo, com roteiro e direção de Angelo Defanti. E ainda pode ser visto no longa ‘Carro Rei’, roteiro de Sérgio Oliveira e Renata Pinheiro, que também assina a direção. 

Sinopse: O ilustre dramaturgo Molière (Matheus Nachtergaele), mestre da Comédia, e o estreante autor épico Jean Racine (Elcio Nogueira Seixas), travam uma luta tragicômica, repleta de trapaças e reviravoltas, pelo domínio dos palcos da corte de Luiz XIV, o Rei Sol (Josie Antello). O fanático Arcebispo Péréfixe (Renato Borghi), entusiasta da guerra, se aproveita do conflito entre os artistas para banir do reino o próprio Teatro, instaurando no país uma era de censura, violência e sacrifício. Uma miríade de personagens da aristocracia, da plebe, do clero, do exército, das tabernas e dos tablados desfilam por palácios, igrejas, salas de espetáculo, bordéis e campos de batalha. A orquestra do maestro Lully (Fábio Cardoso) embala essa tumultuada França do século XVII com o toque tropical das músicas do cancioneiro de Caetano Veloso. 


Sobre a autora 
Sabina Berman (1955) é escritora, dramaturga, contista, ensaísta, diretora de teatro e cinema. Mulher de grande influência na cultura do México, é reconhecida como uma das mais prolíficas, originais e ousadas dramaturgas da língua espanhola de sua geração. Suas peças de teatro já foram montadas no Canadá, Estados Unidos e em vários países da Europa e América Latina. Berman ganhou quatro vezes Prêmio Nacional de Dramaturgia do México e o prestigiado Prêmio Juan Ruiz Alarcón. Como jornalista, escreve semanalmente crônicas políticas para o El Universal, principal jornal do México, e faz reportagens para a revista Vanity Fair. Foi honrada duas vezes com o Prêmio Nacional de Jornalismo do México (1999 e 2007). 

 

Serviço: 
Molière
– Uma comédia musical de Sabina Berman 
Local: Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília 
Endereço: SCES Trecho 2 Lt. 22 – Brasília/DF 
Temporada:de 23 de fevereiro a 12 de março de 2023
Horários: de quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 18h 
Sessão com tradução para Libras, dia 4 de março, sábado 
Ingresso: R$ 30,00 (inteira), e R$ 15 (a meia para estudantes, professores, profissionais da saúde, PCDs, pessoas maiores de 60 anos e clientes BB), à venda a partir de 11 de fevereiro em www.bb.com.br/cultura ou na bilheteria do CCBB Brasília
Pré-venda para clientes BB dias 8, 9, 10, 22, 23 e 24 de fevereiro 
Capacidade do Teatro: 327 lugares 
Duração: 120 minutos 
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos  

Mais informações 
(61) 3108-7600 
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Assessoria de imprensa - Rodrigo Machado, Território Comunicação 
[email protected] ou (61) 9.8654.2569 
Assessoria de imprensa do CCBB Brasília 
Felipe de Cunha Araújo - [email protected] 
Tel: (61) 3108 7600

 

 

Ficha técnica: Texto: Sabina Berman | Tradução: Elcio Nogueira Seixas e Renato Borghi | Adaptação: Diego Fortes e Luci Collin | Direção: Diego Fortes | Elenco: Matheus Nachtergaele, Elcio Nogueira Seixas, Renato Borghi, Rafael Camargo, Luciana Borghi, Josie Antello, Jorge Hissa, Regina França, Diogo Brandão, Débora Veneziani, Joana Araujo, Fábio Cardoso e Renata Neves | Cenografia: André Cortez | Figurino: Karlla Girotto | Direção Musical: Gilson Fukushima | Iluminação: Beto Bruel e Nadja Naira | Assistente de Direção: Carol Carreiro | Fotos: Eika Yabusame,Aloysio Araripe e Guilherme Silva | Diretora de Produção: Camila Bevilacqua | Produtor Executivo: Diogo Pasquim | Idealização: Teatro Promíscuo | Produção: Lady Camis Produções | Produção Local: Guinada Produções | Assessoria de Imprensa Local: Território Comunicação 


Personagens: Molière - Matheus Nachtergaele | Racine - Elcio Nogueira Seixas | Arcebispo Péréfixe - Renato Borghi | Luís XIV, o Rei Sol - Josie Antello | La Fontaine - Rafael Camargo | Madeleine e Rainha Mãe - Luciana Borghi | Gonzago - Jorge Hissa | Mademoiselle Du Parc e Madame Parnelle - Regina França* | Baron e Primeiro Médico - Diogo Brandão | Armande - Débora Veneziani | Lully, o maestro - Fábio Cardoso | Instrumentistas da orquestra de Lully - Joana Araújo, Renata Neves e Nathanne Rodrigues | *Maira Garrido (stand-in Regina França) 


Impressões de quem viu:  
Marcelo Coelho, jornalista e colunista da Folha de S. Paulo – O teatro conhece, nessa montagem, um triunfo como poucas vezes pude ver. 
Celso Faria, crítico e editor do blog e-urbanidades – O diretor consegue um elenco homogêneo que se destaca nas diferentes nuances: Matheus com seu Molière burlesco, o ousado e mortaz Racine de Élcio, o vil Arcebispo interpretado por sempre impressionante Borghi e, por fim, o caricato e solar Luis XIV de Nilton.  
Zé Celso Martinez Corrêa, diretor e ator – Achei o espetáculo maravilhoso. O teatro brilha quando isso acontece. Está montada uma companhia. 
Guilherme Weber, ator e diretor – Absolutamente sofisticado, absolutamente popular. Eu sempre fico muito emocionado quando vejo grandes atores em cena. Molière me deu um banquete. 
Dedé Santana, ator – Imperdível, Molière é sensacional 
Caco Ciocler, ator e diretor – Para além da genialidade do encontro de gerações, Molière traz para o público o que o teatro tem de mais gostoso. É um teatro de formação de plateia.  

Vídeo e fotos de divulgação: https://bit.ly/MoliereCCBBBrasilia

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