Governo e Economia - Edição Janeiro 2021

Por Thanyeres Pammy Canaes - 01/02/2021


Foto: Daniel Costa / Unsplash

Esse início de ano está sendo bastante agitado devido à crise mundial, o que tem feito com que muitas notícias sobre a política do DF ficassem em destaque.

Quer saber mais sobre o que está acontecendo em Brasília? Então continue a leitura deste post até o final e confira!

Manifestantes realizam protesto para o impeachment do Presidente Jair Bolsonaro

Na tarde do domingo 24 de janeiro, diversos manifestantes foram às ruas do DF protestar, carregando cartazes e vestindo fantasias.

Mais de 300 pessoas estiveram presentes na manifestação que tinha como intuito o impeachment do Presidente Jair Bolsonaro.

A ação aconteceu na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto e contou com proteção da Polícia Militar, que posicionou viaturas no local, que cercou o Congresso Nacional e o STF com um alambrado de metal.

Dentre os participantes estavam diversos representantes de partidos políticos e dos sindicatos, assim como profissionais da saúde que visavam mais atenção quanto ao controle da situação causada pelo COVID.

Defesa responsável pelo processo de Lula terá direito ao acesso de materiais invadidos por hackers

Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal, autorizou o acesso ao material completo obtido por meio da Operação Spoofing.

Essa foi uma operação tomada para investigar grupos de hackers responsáveis pela invasão de smartphones de diversas autoridades.

Dentre as vítimas, estava o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e procuradores envolvidos na investigação da operação Lava Jato.

No entanto, diversos investigadores temem que Lula possa usar o conteúdo obtido para melhorar a ação em que Moro é acusado por Lula de agir de forma parcial no que se refere à condenação quanto ao tríplex do Guarujá.

Porém, o STF ainda está analisando o caso, mas Lewandowski determinou no mês passado que as mensagens que lhe diziam respeito fossem compartilhadas com sua defesa pela 10º Vara Federal Criminal do DF em um prazo de dez dias.

Porém, por se tratar de um arquivo com cerca de 7Tb, dados referentes a outras pessoas deveriam continuar em total sigilo.

Mas a defesa do ex-Presidente afirma que a decisão não foi cumprida por completo.

Essa alegação fez com que Lewandowski ampliasse o acesso para outras informações em relação à investigação, inclusive àquelas que dizem respeito a outros envolvidos no esquema.

A fim de evitar dissidências, candidatos à presidência do Senado se juntam para concentrar esforços

Rodrigo Pacheco e Simone Tebet, os principais candidatos à presidência do Senado, concentram esforços às vésperas da eleição para que dissidências possam ser evitadas nos blocos de apoio.

No entanto, por ter lançado sua campanha na frente, Pacheco conta com uma quantidade maior de partidos em sua bancada, dando a ele 42 votos, o suficiente para ser eleito.

Mesmo contando também com o apoio do governo Bolsonaro, Pacheco pretende fazer com que o senado continue sendo dotado de um poder autônomo.

Porém, no que diz respeito à campanha de Tebet, devido ao fato de as votações serem secretas, o que pode gerar reviravoltas nos resultados.

Uma das estratégias utilizadas por ela é tentar atrair outras bancadas para sua aliança, com um discurso anti-Bolsonaro, visando se fortalecer durante a campanha.

Outros candidatos afirmam que essa dissidência entre os principais podem fortalecer suas campanhas, permitindo que consigam atenção de quem não está contente com os outros concorrentes.

Desgaste da imagem no exterior faz com que o Brasil tenha dificuldades em sua recuperação econômica e social

O Brasil fica com a imagem desgastada no exterior devido à demora do governo quanto à importação de insumos necessários para a produção da vacina contra a COVID 19. 

Isso pode fazer com que se enfrente grandes dificuldades para passar pela crise econômica e social, reduzindo o índice de desemprego.

Diversos episódios ocorridos, como o fechamento de três fábricas da empresa Ford, preocupam diversos especialistas, os quais afirmam que o país passa por uma desorganização em relação à pandemia.

No entanto, frente a um número extremamente expressivo com relação ao desemprego no país (cerca de 14,1 milhões), a pressão vem sendo muito grande.

E isso se deve ao fato de que é fundamental imunizar a população, fator imprescindível para que seja possível restabelecer a economia.

Além disso, outra forma de exercer pressão sobre o Brasil tem sido o fato de que o atual presidente dos EUA, Joe Biden, está com uma nova prioridade: a preservação ambiental.

Agora, no que se refere à dificuldade em obter os insumos necessários para que a vacina seja produzida, isso se deve ao fato de que diversas agressões foram feitas por parte de autoridades brasileiras contra a China.

Por fim, inúmeras empresas da Suécia e Inglaterra estão visando promover um boicote sobre o recebimento de produtos agrícolas brasileiros, caso o país não mude as práticas de desmatamento e queimada, as quais não fazem parte dos acordos e políticas estabelecidas.

Arthur Lira afirma que este não é o momento de promover uma discussão sobre impeachment e nova CPMF

O candidato à presidência da câmara afirmou nesta segunda-feira (25 de janeiro) que o Brasil não está em um momento propício para se discutir a criação de mais um imposto sobre transações financeiras.

O Ministro da Economia Paulo Guedes defende a tributação seguindo os moldes da antiga CPMF.

Tratar do imposto foi algo descartado pelo chefe da economia durante uma coletiva no DF, que afirmou que a posição tomada pelo Presidente da Câmara é algo irrelevante.

Além disso, Lira afirma ainda em relação à pauta econômica, que o Brasil não tem meios de estabelecer uma prorrogação da PEC do orçamento de Guerra, a qual foi uma facilitadora para os gastos do governo quanto aos recursos para enfrentar a pandemia.

Sendo uma ação aprovada pelo Congresso, houve uma divisão do orçamento geral da União para contribuir com os gastos emergenciais gerados pela crise.

Isso permitiu que o orçamento de Guerra não precisasse respeitar as exigências aplicadas quanto ao orçamento regular, como foi o caso do cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Lira afirma ainda que o Brasil não tem condições de enfrentar mais um ano descumprindo o limite do teto de gastos, pois a dívida contraída já se aproxima de 100% do PIB.

Agora, sobre os pedidos de impeachment recebidos contra Bolsonaro, Lira afirmou que não irá tomar partido enquanto for candidato, pois conta com apoio do Palácio do Planalto.

 

O que achou dessas notícias?

Acompanhe nossos posts para ficar por dentro do que está acontecendo na política do DF!

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