16/10/2023 às 18:36, atualizado em 16/10/2023 às 20:54

Etapa piloto da Pdad Ampliada aprimora aplicação dos questionários

Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) faz teste final das entrevistas antes do início da coleta dos dados em novembro. Estudo vai subsidiar políticas públicas do GDF

Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno

Desde a última sexta-feira (13), os agentes de coleta da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) 2023 visitam residências no Distrito Federal para testar o questionário do estudo desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). O objetivo desta etapa, que acaba nesta terça-feira (17), é avaliar o conteúdo e perceber se é necessário fazer ajustes ou mudanças para o início da coleta efetiva em novembro.

[Olho texto=”“A partir disso, também vamos fazer o pré-teste da checagem dos questionários de forma amostral, tanto presencial, quanto por telefone. É uma medida para garantir a qualidade dos dados”” assinatura=”Rodrigo Santana, coordenador substituto de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas” esquerda_direita_centro=”direita”]

“Nós estamos na etapa piloto, que é fundamental para começarmos a sentir as diferentes regiões e também para vermos se o fluxo do questionário está bom”, revela o coordenador substituto de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF, Rodrigo Santana.

Durante o período piloto, são aplicados questionários em 77 domicílios das regiões do Núcleo Bandeirante, Paranoá, Candangolândia, Águas Claras, Brazlândia (incluindo a área rural) e Valparaíso (GO), no Entorno do DF.

“A partir disso, também vamos fazer o pré-teste da checagem dos questionários de forma amostral, tanto presencial, quanto por telefone. É uma medida para garantir a qualidade dos dados”, completa Santana.

A partir de 1º de novembro, os agentes de coleta voltam a campo para atuar por um período de quatro a seis meses fazendo o mapeamento dos dados em 25 mil domicílios, que gerarão informações para representar um universo de mais de 1 milhão de residências.

De acordo com Rodrigo Santana, esta etapa piloto “é fundamental para começarmos a sentir as diferentes regiões e também para vermos se o fluxo do questionário está bom” | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Formulação de políticas públicas

Estabelecida por meio do Decreto nº 39.403/2018, a Pdad é realizada a cada dois anos para fazer um diagnóstico detalhado da realidade do Distrito Federal. Os dados são utilizados pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para a formulação de políticas públicas e de investimentos mais efetivos, de acordo com as necessidades da população.

Este ano, o estudo ganhou um formato ampliado, em que reúne três pesquisas em uma só: Pdad, Pdad Rural e Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílios (Pmad). O estudo também vai alcançar as duas novas regiões administrativas do DF – Água Quente e Arapoanga – e 12 municípios goianos que integram a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride). São eles: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso.

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“Como estamos juntando três tipos de pesquisa amostral, teremos um panorama bem completo das condições de vida da população, o que vai ser útil para além das fronteiras do DF, que tem essa característica peculiar de ser um grande receptor de moradores do Goiás”, explica o coordenador substituto.

Mais informações sobre a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) 2023 podem ser consultadas no site oficial.